A vida é assim...como meu piano, umas teclas brancas, outras pretas. Mas, a cada toque que vou percorrendo em sua extensão, construo a minha melodia.
Entre bemóis e sustenidos, a minha vida segue. Alegrias ali, outras tristezas aqui. Harmonizar tantas notas dão sacrifício ao compositor amador, que busca nas modulações continuar o brilho da música. Ao mais experientes, tiram de letra, mas...Na teoria, é uma coisa...Na prática, a gente sabe que não é tão fácil assim. E assim é a vida...
Como passear neste teclado da vida, com as pretas e brancas? Lado a lado, elas estão. Pensei em tirar as pretas, porque elas me deixam tristes, são perdas, mágoas, traições. Mas, assim como todas as teclas precisam está ali a nossa mão, desafiamos em compor a música, com as pretas, e também as brancas. E vou dançando conforme a música.
Depois de todo suor e inspiração, a música está pronta, mas a vida é uma obra eterna. Farei dela uma sinfonia, ou uma simples canção?
Sentir a música, para mim, é sentir a vida.
Eu me transporto ao som da melodia a um espaço paradisíaco do meu ser. Assim, quero fazer de minha vida uma canção eternizada.
Em meio aos ruídos, ela ainda subsistirá.
Entre bemóis e sustenidos, vou neles caminhar.
Gedeane.
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