O XEQUE-MATE


Duas taças de vinho,
Roupas finas pelo chão,
Resta ainda a sobremesa,
Apoteose da emoção...

Chinelos atravessados,
Um tanto de triunfo,
Força de cavalo alado,
Respira-se fundo...
Derrubam-se as torres,
Aniquilam-se os peões.

Frente a frente, com o inimigo,
Nada de defesas,
Ataques contínuos,
Fácil presa...

Tabuleiro esvaziado,
Só restaram, o rei e a rainha,
Adorável finalização:
Xeque-mate no coração.

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