POR FIM


O acaso faz o caso
De que a sociedade tenta iludir:
O menino se atirou do prédio...
- Não, foi o menino?
Foram seus sonhos, que tédio.
Nem se lembrou de mim,
E a sua vida, deu por fim.
Chegou à estação sem luz.
O túnel não havia esperança...
Nem seu sorriso de criança.
Era adulto, mas sofria ainda as dores,
De quem rejeitou suas cores...
- Não era menino?
Mas acreditava em contos de fadas...
Sua vida enfadada, estragada ao chão...
Pintou o asfalto de vermelho carmesim.
Pois foi o seu fim.

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