AQUARELA INTERIOR


Nenhum pó, nenhuma ventania,
Nem a dor, ou sofrimento,

Apagará o brilho dos meus olhos,
Da minha franca alegria.
Que na fé, a alma se alimenta,
Na verdadeira esperança,
E que na arte, reinventa,
E na música se ergue,
Como uma doce criança.
Não me olhe por fora,
Feridas, sujeiras, arranhões,
Mas pela criação que brota,
Com cheiro do amor,
Que enfeita seu caminho:
Músicas efêmeras,
Nuances de cores em tela,
Das rimas improvisadas,
E por mais frágil aquarela,
Assim eternizadas.

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